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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Esquesitamente eu sou asim


Hoje foi um daqueles dias em que você não tem coragem  nem para sair da cama. Por nenhuma razão aparente, apenas me deu uma sensação de corpo cansado. Ou talvez eu tive um sonho que me trouxe mais perto do meu próprio passado ao presente.

De repente me atacar histórias antigas, coisas que vivi e outras que eu não tenho certeza se eu vivi. Além do mais as vezes eu tenho tão pouca confiança na minha memória que penso que é invenção ou o se meu  cérebro brinca comigo. Eu também as vezes fico fora de mim, bloqueando a mente  ... não sei ... mas deixe-me exausta.

E eu digo: Quem sou eu para me sentir triste? Olhe tudo o que tenho! Tenho mais do que eu preciso! E por que agora? Agora que todas as peças parecem se encaixar perfeitamente ... mas alguma coisa, alguma coisa para resolver, para lembrar, para terminar a perdoar, compreender, por perguntar.
Porque eu me sinto tão insatisfeita? Se eu sou uma sobrevivente! Às vezes eu sinto que a minha generosidade não existe mais. Um dia, eu sinto que eu posso viver em  vários mundos, outros, como este ... Eu vim todo o caminho e encontrar-me em um canto, que eu não posso querer sair.
Antes que eu pudesse vangloriar-se sobre a minha capacidade de comunicar e queixando-se daquilo que não pude fazer, a quem perguntar: o que aconteceu com você? Eu respondo: NADA. Eu me tornei uma dessas pessoas, que responde: NADA.  Então eu  não posso pensar em linha retidão, eu fico confusa, chorar, não adianta, mais eu não sei  muito bem o porquê. Teria que começar do começo, mas eu tenho medo deste princípio, onde tudo começou a divergir. Porque era suposto que tudo seria perfeito!. Minha vida seria perfeita, tudo ia ser tão bonitinho! Naquela época, onde ser criança pequenina era mais fácil, Quando as lágrimas começaram sem lenços próximo.
De repente eu me  vejo uma mulher grande e desenvolvida como eles dizem, mas há tantas coisas por resolver, e vindo de tão longe, da infância, adolescência, outras vidas ...
Não quero ser mal interpretado, não estou reclamando sobre tudo o que tenho agora, o que é belo. Eu só estou tentando entender, compreender. Voltar para a minha infância e lembrar sempre das coisas boas da  vida. Porque é que tem algo dentro que estava quebrado há muito tempo e, embora eu me lembro de corrigi-lo, eu não posso, a minha memória é a minha própria armadura que não vai abrir portas passadas. Se eu posso resistir? Eu culpada? Não é incomum? Que não se pode resolver e compreender os seus próprios fantasmas?
Se eu abri-la? Eu vou ser compreendida? Não sei , mas sei que encontrei coisas que me fazem feliz e sou, mesmo confusa, agradecida pela vida mesmo achando as vezes que não passa do sonho mais maravilhoso que posso ter.

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